PAUTAS:
Representação discente do Conselho da Ortopedia
Isa Penna
INFORME CASO DE MACHISMO E CAPACITISMO
Maria Izabel: Acabou de acontecer, tivemos aula com o Sérgio e ele se referiu a professora Eliane da anatomia, ele disse que “vcs conhecem a prof Eliane ? Aquela (gesto gordofóbico), um monte de gente da minha sala riu, e outra, “quando forem contratar ela falaram que ela é velha, mas não tem problema que ela é velha”. Esperei a aula terminar, pedi licença pra falar e disse “ eu como mulher, “”velha”” na universidade, me coloco contra esse seu comentário gordofóbico e preconceituoso” ele disse que era uma brincadeira comum entre eles, fui conversar com o prof Marcelo, perguntou o que eu eu queria, se queria algo mais formal. Ele disse que iria conversar com o professor Sérgio e com a Eliane, mas eu disse que eu não queria prejudicar o professor, que não podemos fazer esse tipo de brincadeira nem propagar esses tipo de discurso.
Outra coisa que acontece, no grupo da 88/90 houve brincadeiras capacitistas com nomes pejorativos. O pessoal começou a caçoar da condição mental de pessoas que frequentam o CAISM.
Iza: Acho que temos que parar de só tomar ciência e fazer uma carta de repúdio contra isso, e publicar nos grupos.
Dessa: Na última RO chegou pra gente essa questão do capacitismo da 90, a gente está formando essa nota de repúdio e eu mandei no grupo das RAs se eles queriam ajudar, e essa carta já está sendo formada.
Mariana: Comentário sobre doenças psiquiátricas também é um tipo de capacitismo, e devemos nos posicionar sobre isso. Precisamos falar sobre bullying também, porque nós do CABP estamos sofrendo bullying, de grupos de outras entidades.
Iza: Eu gostaria de saber o que está acontecendo em relação a isso?
Mari: tem gente sendo atacada dentro do time, teve vez que fomos impedidos de entrar na Atlética “vocês não vão entrar aqui”, estávamos com pessoas da Enf que não puderam entrar.
Dessa: Fizeram a gente mandar com antecedência as pessoas na DENEM que iriam entrar na atlética.
Mari: Ou seja, barraram pessoas de entrar pessoas aqui na Atlética. O que o Del passou depois das brigas.
Dessa: Aparentemente a 90 tem o sticker zoando o CAPB.
Maria: uma pessoa está se sentindo coagida por estar fazendo perguntas.
Bani: Sobre a biblioteca, ela foi orçada para 12 milhões. A lei rouanet permite a captação de 9 milhões, e houveram uns ajustes de orçamento da pandemia. A biblioteca está prevista para abril, mas é provável que não vamos conseguir.
INFORME DIVERGÊNCIAS ENTRE AS ENTIDADES
Mari: A reunião ordinária é aberta para todos, e não tenho medo de falar nada aqui. Em relação às tretas entre as entidades, a gente conversou sobre as raízes desse conflito, essas questões não são tão obscuras assim, queríamos conversar entre nós e decidir nossa opinião sobre isso e depois se reunir com eles. Mas a fundação das entidades eram unidas, mas se dividiram na ditadura quando uma era pró regime enquanto a outra contra, e a parte a favor até denunciava a outra. Tanto que até hoje essa instituição tem heranças disso, onde um manda e outro faz, essa questão do índio que é tão criticada mas a base não tem voz.
Marina: complementando a Mari, eu acho que precisamos sim marcar uma reunião entre a gente pra entender a questão da atlética, pq a partir do momento que vc é gestão e vc diz que não tem nada contra a atlética, é complicado pq vai contra o que estamos propagando. Lá eles não tem voz em nada, a Atlética tem um regimento muito diferente do nosso, e precisamos alinhar nosso pensamento e ver o porque temos que ser contrários a esses posicionamentos. E sobre essa reunião que vamos ter com a atlética, temos que ver como as informações vão ser passadas para não aumentar a richa. Nem sempre a conversa vai ser efetiva, pq a maioria das pessoas que fazem isso por que a pessoa é do centro acadêmico não adianta conversar com essas pessoas, eu falo porque eu sou uma pessoa muito neutra, e hoje eu vejo que são coisas preconceituosas.
Carol: eu ainda acho que não tenho nada contra atlética, tenho divergências. Eu concordo em ter um local para se exercitar
Mari: Acho que um problema que a gente tem, o comum é que são dois espaços que ambas as pessoas gostariam de participar por divergências políticas estruturais, eu gostaria muito de poder participar do espaço. Frequento poucas coisas mas quando vou não me deixam entrar porque eu estou com pessoas de outros cursos, todo mundo gostaria de poder usar os espaços pra se integrar, conhecer pessoas mais velhas, fazer contatos, mas por que para estar lá eu preciso reproduzir coisas que vão contra os meus princípios. Acho que esse é o comum, a gente precisa ser contra a essa estrutura.
Rodri: Eu acho em partes importantes fazer reunião com atlética mas poderemos não recolher muitos frutos, como tratamento e respeito, mas coisas estruturais que os velhos que mandam, vai acabar a reunião eles não vão ligar. Mas precisamos trazer os estudantes pro nosso lado, quando era calouro eles não apresentaram o CAPB, acho que vamos falar da ditadura, do racismo e vamos ser ignorados, com a diretoria podemos conseguir coisas momentâneas.
Mari: diretoria realmente não vamos atingir, nosso foco tem que ser atingir a base, porque essas pessoas são nossos amigos. Muitas vezes eles não tem essa consciência que estão propagando práticas preconceituosas, e nosso papel político é tentar dialogar com quem está entrando para mais pra frente essas pessoas mudaram e mudaram essas tradições.
INFORME ÔNIBUS
Maria: Sobre os ônibus, entrei em processo de cotação, entrei em contato com alguns possibilidades e mandei pro Bani. Eu e a Carol fizemos umas mensagens. Mandamos pra algumas pessoas e esperamos o retorno.
1. Representação discente do Conselho da Ortopedia
João Vitor: Sou o João Vitor da 87 como representante discente do conselho de traumatologia e ortopedia, eles focam mais sobre temas da residência raramente falam da graduação. Foi pedido para que eu colocasse outra pessoa que tem interesse pois precisamos renovar, em vista disso tenho posso continuar mas ano que vem não tenho mais a terça livre e então não poderia, e talvez seria mais interessante alguém do CAPB para ter uma voz mais ativa, e se tem problema eu continuar até o fim do ano.
Mariana: Às vezes a gente negligencia a questão da graduação nos departamentos, porque eles poucos falam. Tem um sentido político importante ter os temas da graduação.
Não tem problema você ficar até o período que você puder. E faremos o encaminhamento
Bani: Eu acho boa você continuar até o fim do ano, ai depois a gente faz uma nova reunião.
Dessa: acho importante você estar lá, estarem pessoas interessadas em nos fazer ser ouvidos.
ENCAMINHAMENTOS:
Atualizar a RD do Vitor.
2. Vinda da Isa Penna
Iza: Fala sobre a PL da Iza, fazendo a sua leitura
Dessa: Precisamos primeiro ver se alguém discorda do que foi lido, e sobre qual seria a proposta da vinda dela.
Carol: a proposta seria separar um anfiteatro e deixar ela vir falar sobre a PL dela e depois abrir pros alunos fazerem perguntas, seria essa a ideia do evento. Acho que a gente entrar como mediador, controle de tempo e até fazer perguntas como CAPB.
Dani: acho que temos que ter cuidado com como vai ser o diálogo dela, de que o CA está pro as ideia dela e aprovando todas ideias dela, nós vemos.
É preciso tomar cuidado em como vocês vão trazer pra que não fique parecendo que o CAPB está apoiando a Isa Penna.
Mari: a gente tem que ser bem cuidado, pois quando trazemos um político aqui estamos meio associados a esse político. Nosso processo político não está na mesma linha dessa política em específico, pensamos que a moradia é algo emergencial, e temos que colocar na balança o que pesa mais seria colocar nossa imagem política da Isa Penna ou se deixamos isso acontecer e a moradia fica como prioridade. A proposta que eu coloco é de pensarmos em uma metodologia que não nos associe a imagem dela colocar chamar o evento com
Iza: Não entendo o medo que o centro acadêmico tem de se comprometer e trazer políticos. A USP leva políticos sempre e nunca foram associados com uma figura política única. Temos que deixar claro sim que o nosso posicionamento precisa ser claro e dizer o porque ela está aqui. Ela está aqui por causa da moradia, e precisamos da emenda
Dessa: Acho que a gente como CAPB tem que tomar cuidado ao trazer os políticos aqui porque não podemos induzir as pessoas a votarem em alguém que não concordamos com o posicionamento. E eu discordo da gente fazer propaganda para um político em específico, e eu não gosto da candidata, em alguns pontos do ano passado eu não concordei com diversos pontos que ela apoia, e ela leva uma imagem desconstruída e liberal, se aproprie tanto a discursos da esquerda mas na hora de se aliar politicamente ela se alia a pessoas que vão contra o que a gente tanto luta. Eu não vejo ela como uma alternativa política.
Dani: A questão política também é sobre quem você não apoia. Não podemos fazer com que os fins justifiquem os meios.
Carol: A gente precisa fazer a reunião com a reitoria para saber quanto ela vai fazer de repasse, nada é fixo. A gente não sabe como vai acontecer realmente, a gente esta indo em favor da fala dela, até pensamos em fazer algo como espaço de debate mas ficamos inseguros sobre o faríamos e achamos pelo trazer ela sozinha, mas como tem toda essa questão política do CAPB até pensamos em trazer ela só pela GT mas isso é muito ruim porque igual aconteceu com o Kim onde ele veio aqui e o CAPB nem sabia, vocês só sabem que ela vai vir aqui porque a gente tá falando, e como a Iza falou a gente não tem que impedir ela de vir só porque ela tem visão antagônica, mas pra quem mora longe sabe como é ruim, como é cansativo. Mas acho que o CAPB tem que se posicionar contra as questões de discordância. E eu trago essas duas propostas de a GT assumir e o CAPB não se manifestar ou do CAPB assumir mesmo sendo contra.
Maria Izabel: Acho que existem coisas que são contra a entidade, e coisas que a gente acredita. Acho que não podemos entrar com a questão da barganha.
Dessa: Então acho que a proposta mais interessante é essa que a Carol trouxe é essa da GT assumir, mas o CAPB tem que participar.
Iza: Não acho que temos que se abrir para qualquer função de troca, tanto que está sendo conversado aqui antes. Então, não acho que seria legal o CAPB ir só fazer pergunta, e não participar.
Mari: Foi falado sobre responsabilidade dos CAPB ou do GT essa pauta vem sendo discutida dentro desse espaço historicamente porque foi retirada daqui por pessoas antes da gente, claro que nosso objetivo é conseguir verba da forma que tem que ser de ordem federal. Não concordamos com essa forma de moeda de troca, por que a gente não quer associar a esse tipo de prática. Nossa crítica é que não devíamos conseguir verba dessa forma, mas o fundo é esse, existe uma emergência por isso estamos até abrindo mão de alguns princípios.
Carol: nós não estamos conseguindo verba de uma forma direta, até do certificado da moradia esta que poderíamos tentar por emenda. E por mais que não seja algo fantástico e ideal as emendas são o que temos agora, tem pessoas que usam de forma errada mas a gente precisa entender que estamos dando a metodologia que o CAPB entraria no jogo, a mitologia é essa vocês entram ou não? É essa a questão, se o CAPB participa ou não.
Dessa: Acho que a Carol falou sobre a metodologia, e não podemos deixar de fazer a crítica com ela mesmo ela usando como moeda de troca e não nos dar o dinheiro.
Mariana: Vai ficar com cara de propaganda política.
ENCAMINHAMENTOS:
Abrir a PL e discutir com os alunos.
O GT chamar ela, o CAPB pode ir se posicionar.
ESTIVERAM PRESENTES: Carol, Izabelly, Maria Izabel, Mariana, Marina, Julia Barbate, Rodrigo, João Vitor Rocha Almeida (Tere), Vinícius, Júlia Barbate, Bani, Daniele Vieira, Rafael Prado.
Comments