PAUTAS:
Situação da Biblioteca do Campus SP
Roupas CAPB (ADIADA)
INFORME ELEIÇÕES
Chau: eleições da Unifesp - já da pra ter uma ideia de quem foi eleito e em breve o resultado oficial será divulgado.
INFORME BRIGADA SANITÁRIA
Chau: o MUP está realizando o mapeamento das condições de saúde das comunidades da Vila Mariana e avaliar suas demandas. As brigadas sanitárias ocorrerão no próximo sábado, dia 27, e foi divulgada nas redes do CAPB.
1. Situação da Biblioteca do Campus SP
Rafael: Biblioteca em reforma desde início de 2020, com atrasos pela pandemia. Vai se tornar um centro cultural. Hoje estamos sem local de consulta de materiais e estudo. Informes estão ocorrendo mais no conselho de campus, enquanto que na comissão de biblioteca se trata mais da situação atual da biblioteca. Estamos sem local de estudo e consulta de livros, apenas com devolução de livros retirados antes da pandemia.
Chau: isso mostra o quanto é importante temos representantes comprometidos nos conselhos. No começo de 2020, quando fazia parte do Conselho do Campus, foi falado que os ambulatórios que seriam então esvaziados para inauguração do HU2 substituíram o espaço para o uso de estudo, enquanto a reforma acontecia. Plano semelhante ocorreu para o subsolo do bandejão. Isso é um problema piorado no contexto do que ensino híbrido, pois não há local adequado para estudo. Na questão do retorno do ensino presencial não foi abordada a questão do retorno da biblioteca. Faz pelo menos 6 meses que isso vem ocorrendo e independente da pandemia nós deveríamos ter espaço para estudo.
João Bani: pergunta se há prazo para a reforma terminar.
Chau: não há a verba total e seria entregue em etapas. Temos de ver a questão da biblioteca se tornar um centro cultural.
Chau: indica o contexto de fechamento do PS do HSP, fala da situação do RU que, apesar de aberto, não atende à demanda de fato e a questão da biblac - sinais de precarização do ensino de uma forma geral. O próprio acesso à internet constava no PNAES. Devemos capilarizar o debate, trazendo mais pessoas. Nos acostumamos com essas precarizações e precisamos trazer isso ao debate.
Daniele: os calouros (turmas 88 e 89) sequer tiveram contato com a biblioteca e como fazíamos uso dela. Essa falta de contato pode ter gerado um sentimento de normalização, por parte deles, de uma realidade sem o uso deste espaço. Entende que devemos mostrar essa importância para o 1º e 2º ano.
Rodrigo: é muito ruim não ter local pra estudar, diz que geralmente estuda no DCE onde há muito barulho. O certo seria ter fechado por partes. Poderiam liberar alguns anfiteatros ou salas, há muitas que são vazias. Não conseguiu entender como funciona o acesso à internet na Unifesp.
Mariana: concorda com a Daniele, a forma com que começou a estudar na universidade já foi moldada por não ter acesso a uma biblioteca desde o início do curso, sem acessar livros e outros materiais de referência. Sobre a internet, usa o Eduroam, mas o acesso é instável.
Chau: concorda com a análise da Daniele e pontua que essa situação foi uma escolha institucional. Também mostra que para os estudantes de Medicina a ausência de uma biblac é menos prejudicial do que para cursos de outros campi.
Laura: isso de aprender apenas o que vai cair na prova aconteceu nesses 2 anos, tirando muito o propósito do ciclo básico, com fragmentação do conhecimento. Pergunta se estudantes de outros campi utilizavam a nossa bilbioteca
Chau: a Unifesp tem um sistema de bibliotecas e havia um mecanismo de entrega de livros. Cita o lado da BIREME.
Daniele: sobre acesso à internet, lembra que disponibilizam nos principais prédios acadêmicos. Sobre o retorno presencial, ouvimos reclamações por parte dos estudantes, o que é contraditório pensando que os estudantes apoiaram um retorno a qualquer custo. Diversos apontamentos que fizemos em relação a permanência estudantil e precarização do ensino foram ignorados.
Rebeca: não entende o que está sendo proposto para a Biblac.
Daniele: podemos preparar uma postagem sobre a situação, com depoimentos, sobre a temática.
Mariana: podemos passar um formulário colhendo ideias sobre isso.
Chau: sobre a pergunta da Rebeca, afirma que a questão não está amadurecida, mas sim dispersa. Afirma que os estudantes reclamam de forma pontual sobre a falta da biblac, não vê como certo que apenas pouquíssimas pessoas se envolvam e requeiram demandas para o Campus.
Rebeca: considera absurdo as exigências que são feitas em cima dos estudantes, e assim, poderia ser feito uma exigência de melhores condições, a partir de um abaixo assinado.
Daniele: afirma que há pontos individuais válidos sobre a falta da biblac mas não devemos esquecer o ponto político da questão, o ponto coletivo, o todo. Resolver apenas um dos pontos não traz o problema crônico do universo de precarização que estamos enfrentando. É importante mostrarmos o porquê de estarmos falando sobre isso.
Larissa: as exigências que fazemos na universidade estão sujeitas a desmobilização e desinteresse dos estudantes. Fala de exemplos do ensino híbrido e de como os estudantes e docentes queriam adotar medidas paliativas frente à ausência de políticas de permanência. Concorda com a ação institucional, mas ela depende da mobilização dos estudantes e contra a minimização feita pelo institucional.
Chau: qualquer ação que fizermos é preciso que haja uma base sobre a demanda. A universidade aprovou um retorno sem alimentação, sem moradia e sem acesso à biblioteca e está mantendo isso.
Rafael: fala que as demandas são encaradas de forma muito pontual e reativa. Um exemplo foi a pauta do fechamento do PS, com muitas pessoas que simplesmente aguardavam uma resposta/solução. A biblioteca, o RU, o fechamento do PS e o calendário são exemplos.
Rodrigo: sugere uma panfletagem sobre a importância do tema.
Chau: mostra que pautas e demandas estão postas entre os estudantes de forma dispersa, difusa e pontual. É preciso tomar ações agitativas. Pontua falhas nas políticas de permanência estudantil.
Larissa: a justificativa do Ramiro para a moradia ser apenas para o 6º ano é que o estudante logo se formará e deixará a vaga.
ENCAMINHAMENTOS:
Em um post nas redes sociais (Instagram e WhatsApp) explicar, inicialmente, sobre permanência estudantil e conjuntura atual. Este conteúdo deve conter depoimentos de pessoas sobre as dificuldades presentes, com opção pelo anonimato.
Elaborar um panfleto sobre o assunto (dificuldades atuais do Campus SP) e agitar uma Roda de Discussão.
ESTIVERAM PRESENTES: Laura Ferla, Mariana Prete, João Chau, Rafael Prado, Juan Pablo, João Bani, Rebeca de Oliveira, Rodrigo Pereira, Larissa Ribino Parra, Ana Beatriz Aquino
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