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Foto do escritorCAPB GESTÃO

ATA RO - 24/08

PAUTAS:

  1. Subcomissão 3º/4º anos

  2. Capacitismo


INFORME EREM


Bani: Sobre o EREM Sul-2, a cotação do micro-ônibus (30 pessoas) está em 7.132 e o ônibus (50 pessoas) está em 8.569, 170 reais cada. Esse preço é ida e volta e a empresa é Bessa. Hora-extra é 80 reais a mais e cada km a mais é 6,8.

Questionamento: O valor inclui hospedagem e alimentação do motorista?


Lalê: uma proposta devido ao alto preço seria ver outras empresas ou ver a passagem individual, para comparar os preços.


Vinicius: formulário para sabermos quantas pessoas vão mesmo e verificar articulação com outras faculdades para dividir um ônibus.


ENCAMINHAMENTOS:

  • Forms para declaração de interesse + edital + buscar novas empresas + verificar com outras faculdades.


INFORME GRUPO DE CAPOEIRA


Rodrigo: Tomas (do sexto ano da medicina) informou que o grupo de capoeira do Mestre Santana vai retomar suas atividades das 19 às 21h no sábado.


 

1. Subcomissão 3°/4° anos


Andressa: retirada de área verde da semana.


Vini: As práticas são muito desestruturadas e é muito difícil delimitarmos o que é ‘prática’ e ‘teórica’. Então para a proteção ao próprio estudante é bom haver a cobrança na UC como um todo.


Carol: Acha muito arriscado retirar a área verde.


Vini: Tem um grupo de professores articulando e discutindo a extinção da área verde. Entende que o capb poderia fazer uma carta em defesa da área verde (carga horária extensiva, não é colocar mais aula que vai melhorar o ensino, tripé universitário, saúde mental). Na verdade, deveria haver expansão da área verde. Já temos carga horária em atividades que não são produtivas, deveria ser expandida a discussão para a reforma curricular.


Mari: Reforça as falas do Vini e do Bani. A terça-feira não é exatamente livre, pois ela serve para fazer outras atividades fora o ensino.


Matheus: Seria a redução no quarto ano inteiro? Um argumento que eles poderiam dar é que temos até o fim do primeiro semestre para cumprir as atividades complementares


Andressa : A cnpq não está liberando a bolsa PIBIC, então é cada vez mais importante termos mais momento livre


Bani: Tem um planejamento de iniciar o internato no meio do internato. Será que isso não seria uma forma de anteceder o internato, aumentando a carga horária?


Carol: Sou do terceiro ano e acha que faria sentido ter Cardio ano que vem de novo, pois temos muita pouca coisa agora. Não sabe qual a dificuldade prática disso. Deveria ter aula prática ambulatorial sobre ECG por exemplo, em vez de ter um curso de ECG no quarto ano.


Andressa: Entende que precisa ter um curso de ECG mesmo.


Carol: Acha que teria que ter prática de imagem em todos os blocos.


Vini: A maioria dos bloquinhos tem aulas de DDI, então acha que seria factível incluir essas práticas nos bloquinhos.


Mariana: O que tivemos em semiologia radiológica no terceiro ano não faz sentido se tivermos práticas de radiologia em cada bloco nos outros anos. Demanda uma logística grande do departamento de DDI para inserir essas práticas no curso.


Carol: Acha que em relação à semiologia radiológica precisaria de uma discussão mais ampla no nosso currículo. Acha que deveria ter radio em anatomia, desde o início do curso. Entende que a UC é ruim, mas muito necessária, pois é o primeiro contato com isso.


Izabelly: Os professores passam menos matérias do que deveriam e tem pouco tempo para dar tudo, então entende que é um problema do curso de medicina como um todo, ou seja, sempre vai ter muita matéria para ser dada e em pouco tempo.


Carol: Entende que poderia ser uma UC de propedêutica radiológica, o que seria melhor.


Izabelly: Acha que tem que ser sorteado, porque, às vezes, isso causa mais atrito ao fazer tarefas com os amigos. Além de que isso é um aprendizado para o futuro médico.


Andressa: Pela mensagem da Ana, alguns professores queriam alterar para ser sorteio no internato também. Mas acha que é um pouco perigoso sem ser a nossa escolha, porque vamos estar lidando com o paciente e não mais com seminários e trabalhos teóricos. Tem uma pessoa que trata mal o paciente e ela faz muitos desrespeitos ao paciente, então fica imaginando ter que passar o ano com essa pessoa. Uma questão é em relação a questão de violências que você sofreu por alguém.


Izabelly: Se for para fazer sorteio, tem que fazer o sorteio mesmo e não essa questão de ordem alfabética. E se for o mesmo grupo em todas as UCs no ano todo, não faz sentido, porque não varia as pessoas.


Manu: Acha que seria mais proveitoso ser sorteado nos primeiros anos para conhecer as pessoas, mas nos últimos anos ser por escolha. Você tem mais confiança de cobrar as pessoas quando você conhece elas e também não precisamos ficar nos prejudicando por conta de pessoas que foram escolhidas aleatoriamente para estar nos nossos grupos.


Mensagem da Poli: na reunião da subcomissão do 3º e 4º anos (RT normalmente participam, depois é repassado na CCM) foi colocado em pauta várias reformulações do regimento. No 4º ano é dividido em 10 estágios com 13 UCs no total, o grupo é fixo e sorteado e a área verdade continua, com 75% de presença em cada estágio.

Pautas:

  • 75% de presença na UC (considerando prática e teórica - agora é necessário 75% só na prática e só na teoria). Devido à pandemia separou prática e teórica, devido à dificuldade de cobrar presença na teórica.

  • Extinguir a área verde, utilizar a tarde para práticas

Vini: fazer uma carta aberta com uma defesa justificada da importância do espaço (mal delimitação, carga horária já grande, mal aproveitada, tripé universitário, exaustão)


Bani: terça-feira livre é um espaço também para trabalho, necessário para a própria permanência estudantil. Muito tempo desperdiçado, mal aproveitado.


Lalê: na realidade deveria aumentar a área verde, em outras universidades há vários períodos livres

  • Carga horária prática deve ser no mínimo 50% do curso, com até 8h diárias e 40h semanais (incluiria terça-feira)

Vini: há um planejamento de aumentar o internato para 3 anos, mas não ocorre na prática

  • Modificar os blocos para melhorar a organização e aproveitamento

Lalê: há sempre a sensação de que é incomplete e de que há necessidade de complementação

  • Deixar apenas uma UC por semana (não mesclar quando há 2 ou mais UCs)

  • Inserir prática de USG em todos os blocos

Mari: informação deslocada, não diz para o que se propõe, poderia ser muito melhor estruturada

  • Alunos escolherem os próprios grupo

Lalê: na CCM em 2020 foi decidido que até o 4º ano todos os grupos seriam sorteados. Seria revogar essa decisão


Carol: ficou em dúvida se é uma pauta dos professores ou os alunos


Mari: muita diferenças de ser sorteado no ciclo básico, no ciclo clínico e no internato. Muitos atritos na 85, por uma pessoa que foi excluída de todos os grupos de internato, por exemplo. Mas escolher os grupos também acaba dando um certo apoio, normalmente são pessoas mais confiáveis. No geral, mais vantagens em escolher.


Carol: é pelo ano inteiro, não apenas um trabalho pontual. No contexto de aprendizagem é importante ter um mínimo de segurança, para poder focar no estudo, além de ser sempre por ordem alfabética, tendo contato com as mesmas pessoas.


Lalê: concorda, poderia ser um sorteio diferente, não por ordem alfabética, para que se possa de fato conhecer pessoas diferentes.

Na vida real há possibilidade de levar a pessoa ao RH, se alguém traz prejuízos, você tem que como relatar, na faculdade não tem como, não há um lugar formal para relatar abusos.


Dessa: Poli é a única representante que vai nas reuniões de curso, se ela não for, é passado.


ENCAMINHAMENTOS:

  • Carta em defesa da manutenção da área verde.


2. Capacitismo


NAI sem qualquer efetividade, deveria representar os PCD, mas não é o que ocorre, nenhuma ação (debate, palestra)


Carol: professores não são notificados, ela tem uma deficiência visual e os professores não sabem e não há nenhuma ação para apoiar. Teve que falar efetivamente com os professores. Professores tem que ser notificados e se mobilizar para incluir os alunos. Relata um caso que ocorreu publicamente na sala.


Iza: professores também não são notificados sobre alunos estrangeiros, nunca sabem de nada.


Lalê: em algum conselho já teve essa pauta e um professor disse que a lista de PCD deveria ser entregue. Anderson e outra pessoa do NAI garantiram que iriam entregar essa lista, mas não ocorreu.


Caroline: CCM poderia sugerir uma reunião específica para tratar isso com os professores e tentar suprir esa falta de atenção dos próprios professores. CAPB tentar fazer uma ponte com o NAI e pressionar para mais ações, com uma mobilização conjunta entre os PCDs. Organizar um local de denúncia.

Próprios alunos da 90 podem sugerir na CCM.


Bani: CAPB ajudar com um núcleo de atenção aos PCDs, além de escrever uma nota de repúdio.


Dessa: CAPB sempre vai ser um local de apoio, concorda em fazer uma nota, organizar um grupo de trabalho. Também mandar um email para as instâncias, cobrar novamente a reitoria e a diretoria, não tem nenhum mecanismo de denúncia na universidade. Fazer também uma espaço de formação sobre capacitismo, como forma de educação, também fazer postagens, colagens.


Caroline: propõe uma reunião com o NAI com a presenças de PCDs para expor as necessidades


Lalê: não expor o caso, mas mostras as dificuldades e falta e amparo da faculdade. Ressalta a importância dos espaços de formações para conscientizar sobre as diferentes deficiências e de como elas existem no espaço da faculade.

Carol: Estão acontecendo capacitismo no campus (dentro da sala de aula e fora da sala). Tem gente fazendo falas desrespeitosas e capacitistas contra pessoas com deficiência (PCD). Está muito chato e as pessoas com deficiência estão muito incomodadas e se sentindo muito excluídas. Nunca viu pauta PCD dentro do campus.


Andressa: As pautas PCDs são muito pontuais e tratadas de forma isolada, e não como uma política sobre o assunto ao longo do tempo. No ano passado, os NAEs fizeram um evento sobre o autismo na semana do autismo. Teve um estudante autista no momento que demonstrou que não conseguiu a cota, mesmo tendo o laudo médico. Não é conversado de mudanças para inclusão dos PCDs e sobre os preconceitos também.


Maria Izabel: 100% dos alunos reprovados em uma UC do primeiro ano são cotistas e nenhum dos professores fizeram a conexão entre a reprovação e o modo de ingresso dos estudantes.


Carol: Essa pauta poderia ser incluída na CCM para que os professores soubessem da questão. Entende que poderia haver um grupo de PCDs para discutir essa questão e uma mobilização entre os estudantes.


ENCAMINHAMENTOS:

  • Carta de repúdio: Organizar um grupo de trabalho com os alunos PCDs; Manter o grupo para futuras mobilizações; Mandar nos emails das instâncias

  • Reunião com o NAI

  • Reunião com a CCM.

  • Organizar um espaço de formação sobre capacitismo.


ESTIVERAM PRESENTES: Larissa Parra, Matheus Aranha, Heitor, Mariana Prete, Kamilla Silva Santos, Rodrigo Barbosa, Carol Dantas, Israel Souza, Julia Barbate, Maria Izabel Azinar, João Victor Bani, Manoela Marques, Guilherme Figueiredo, Nicole Lee, Carolina Loyelo, Vinicius Reis, Adressa Gomes, Izabelly Corsi, Carolline Fernandes, Juan Pablo.







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