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ATA RO - 20/04

PAUTAS:

  1. Analisar as respostas obtidas nos forms de avaliação de participação nas ROs

  2. Indicação de representantes para Comissão de Moradia

  3. Sobre carta às coordenações sobre reposição de horas práticas e vacinação dos residentes - do FNRS (Fórum Nacional de Residências em Saúde). (pauta adicionada)


INFORMES - CR-DCE (Reunião de 17/04)


Chau: Conjuntura da Educação, Estágio Unifesp e Repasse dos Órgãos Colegiados. O DCE não estava presente. O CAPB levou a questão da vacinação e não aderiu ao movimento da UNE (Vida, Pão, Vacina e Educação). Houve repasse sobre o CAE. A questão dos estágios da Unifesp vem da burocracia absurda que a universidade pede para os estudantes. Isso foi apontado como um problema para a permanência estudantil, considerando que alguns estágios são remunerados. Levantou-se a questão do DCE estar consistentemente ignorando as entidades de base. DCE absorve pautas e segue uma autoconstrução, sem articulação com os centros acadêmicos. DCE já chegou a expulsar membros da própria gestão indo contra às decisões do CR-DCE. Encaminhamento: Elaborar uma carta com críticas à gestão atual do DCE. Sobre os cortes orçamentários, como encaminhamento: post em 24/04, em conjunto com outros centros acadêmicos, sinalizando os cortes. Reunião aberta com estudantes de outros cursos sobre o tema e verificar a permeabilidade da adesão estudantil.


INFORMES - Repasse da Reunião do COPLAD (de 20/04)


Larissa: projeto de lei orçamentária reduz verba para a Unifesp, devido à regra de ouro, que contingencia o orçamento da instituição. Além de cortar o orçamento, há também contingenciamento. Nos quatro primeiros meses de 2021, estamos sobrevivendo com 1/18 avos do valor que deveria ser recebido. Após decisão do congresso, o executivo recebe permissão para retirar verbas de áreas escolhidas (saúde, educação) para quitar despesas obrigatórias (aposentadoria, salário de servidores públicos).


 

1. Analisar as respostas obtidas nos forms de avaliação de participação nas ROs


Laura: Estudantes trouxeram, na última RO, a demanda sobre mudança no horário da reunião. Como encaminhamento, foi elaborado um formulário para que os estudantes o preenchessem com as razões para não participação das ROs.


Larissa: Não respondeu por questões técnicas com o formulário.


Laura: Sugere que a resposta seja verbal durante a própria RO. Apresentação das respostas. Indica a porcentagem de respostas por turma e os números de quem participa e quem não participa. O horário da reunião, com 42,9%, foi o maior motivo para a ausência nas ROs. Inicia a leitura de outras justificativas. Com duas respostas, o horário do almoço é o mais indicado como novo horário para as reuniões. Consistentemente, a dificuldade com o EaD é mencionada nas respostas. A duração das reuniões também é uma questão levantada pelos estudantes.


Chau: Gostaria de fazer um balanço. Entende que a questão do horário pode ser avaliada depois. Indica que estamos em um momento difícil e todas as questões do contexto do EAD. Porém, cita que há outros espaços virtuais que não estão esvaziados. Ressalta sobre a questão do tempo da reunião: pergunta aos presentes se seria possível discutir as pautas de maneira qualitativa com 1 hora de reunião. Descreve alguns tópicos que demandam tempo e que às vezes dá para ser mais encaminhativo, porém acha problemático simplesmente determinar que “as reuniões são longas”. Mostra que a duração das reuniões é uma necessidade, não por gostos pessoais. Lembra que o teto atual de 2 horas vem sendo respeitado. Indica que o pensamento empresarial não condiz com a realidade de uma reunião ordinária, posto que a RO é um espaço de debates, para se fazer política, e que não dá para ser resumida em um e-mail. Finaliza propondo uma postagem sobre as ROs, explicando como funciona a metodologia da reunião.


Laura: Concorda com os pontos levantados pelo Chau, indica que não há como diminuir o teto para 1 hora e ressalta que os tempos de fala devem ser medidos, mas não sempre.


Daniele: Em relação ao comentário sobre a timidez, sugere uma postagem sobre a RO, seu formato e a participação, que pode ser de todos. Sugere que a postagem ocorra durante a semana de recepção, com uma linguagem simples e convidando todos a participar, reforçando que não é necessário pedir permissão. Em relação ao comentário que sugere tornar a reunião menos burocrática, defende que a reunião objetiva discutir e ouvir o outro, e não apenas votar “sim” ou “não” para as pautas. Reforça a necessidade de discutir com os alunos, durante a conjuntura do EAD.


Larissa: Acredita que uma das pessoas que respondeu o formulário não entendeu a conjuntura das ROs anteriores, enquanto não havia gestão, a partir de junho de 2020. Descreve o funcionamento das ROs no período de Grupo de Trabalho, ressaltando as burocracias das ROs de então. Defende que muitos não sabem a diferença das ROs atuais, com gestão, em comparação com as ROs dos tempos de GT. Mostra que hoje a discussão é maior.


Laura: Questiona como será possível discutir o horário das ROs, para além da questão do “posso ir” e “não posso ir”.


Chau: Indica que se deve checar se seria possível considerar o horário do almoço, lembrando que era o horário anterior mas em outra conjuntura.


Larissa: Diz que não entendeu um dos comentários, e questiona se, para o estudante, seria viável ou não no almoço. Entende que a única opção viável é no horário do almoço, que apresenta problemáticas para o membro da gestão que estiver mediando ou fazendo a ata.


Rafael: Em relação ao horário do almoço, entende que, no ensino híbrido, esse horário não equivale a como seria no presencial. Esse horário, na conjuntura atual, apresenta maiores possibilidades de conflitos de horários. Acredita que seja melhor a manutenção do horário após às 18h, com mudança do dia, visto que, em tese, não deveria haver atividades da graduação e de extensão nesse horário.


Chau: Concorda com a fala anterior, ressalta os pontos de mudança de conjuntura. A questão do EaD indica uma mudança nos padrões para cada turma, com ensino híbrido, ora presencial, ora à distância. Acredita, no contexto atual, ser primordial preservar o horário de almoço. Defende que as reuniões continuem após às 18h.


Larissa: Levanta o ponto de que os horários atualmente estão sujeitos a grandes mudanças, principalmente porque o segundo ano ainda não tem perspectiva concreta para suas aulas práticas e porque a dinâmica dos horários na graduação varia muito entre cada um dos anos.


Daniele: Reforça a problemática do horário do almoço, que não equivale mais ao que seria de forma presencial (no qual as pessoas estariam próximas a universidade). Nesse momento, há muita mistura entre vida pessoal e acadêmica, o que torna inviável o horário do almoço, além de que as aulas da graduação geralmente começam entre 13h e 14h.


Rodrigo: Diz que se sentiu contemplado pela fala anterior. Indica que não é uma mudança simples e que as pessoas já têm muitas coisas para fazer. Defende a manutenção das terças com horário (talvez) mais tarde. Indica a dificuldade de mudança para outros dias.


Larissa: Relembra a proposta que a Daniele trouxe na última reunião, de intercalar diferentes horários e dias em cada uma das semanas, a fim de permitir que mais estudantes de fora da gestão possam frequentar as ROs. Pensa que essa estratégia será mais trabalhosa, porém pode ser efetiva para aumentar a participação.


Chau: Propõe que a gestão avalie um 2º dia, além da data atual, para que se aprove na RO, obedecendo à uma metodologia de intercalação de datas.


Laura: Acha interessante intercalar os horários e não os dias, ainda que haja uma pequena confusão no começo.


Chau: Sugere intercalar os horários das ROs entre as semanas, com dois dias e horários definidos. Pensa também que seria possível intercalar os horários diferentes, porém mantendo o dia da terça-feira.


Daniele: Acredita que a gente não sabe qual seria a melhor dupla de datas/horários com intercalação e, para melhor ajuste, propõe um formulário que pergunte aos estudantes qual seria a melhor dupla de datas.


Chau: Sugere passar o forms antes na gestão e, posteriormente, passar para os estudantes aqueles horários em que houver disponibilidade de 3 pessoas da gestão.


Rafael: Entende que é importante ressaltar no formulário que o horário do almoço configura como 12h-14h e que, independentemente do horário escolhido, será mantido o atual teto de 2h.


ENCAMINHAMENTO:

  • Serão decididas duplas de horários dentro da gestão, avaliando disponibilidade de pelo menos 3 membros. Posteriormente, um formulário será criado e divulgado, inserindo também a possibilidade de o estudante escolher o horário no caso de escolher “terça à noite”.

  • Observações a se constar no formulário: A reunião no horário do almoço é iniciada obrigatoriamente às 12h, o teto de 2h será mantido independentemente da dupla de datas/horários escolhida.




2. Indicação de representantes para Comissão de Moradia


Chau: Explica sobre a organização da Comissão de Moradia, que é responsável por operacionalizar as discussões e ações em relação à moradia estudantil, e é representada por 2 estudantes, Isaac e Carla (que entrou na comissão recentemente). Coloca a importância de realizar uma carta de respaldo devido à entrada da nova representante. Além disso, ressalta também a possibilidade de os estudantes presentes tirarem dúvidas sobre a comissão e de se disporem para atuarem como representantes discentes nessa Comissão.


ENCAMINHAMENTO:

  • Entrar em contato com Isaac e Carla e enviar nomes e dados para a Comissão, até 23/04 (Responsável: Relações Internas).




3. Sobre carta às coordenações sobre reposição de horas práticas e vacinação dos residentes - do FNRS (Fórum Nacional de Residências em Saúde)


Chau: Coloca a existência de uma movimentação entre os residentes em saúde e suas reivindicações colocadas em carta divulgada. Leitura da carta, contendo as reivindicações dos residentes.

Expõe que os residentes apresentam uma condição complicada em relação aos direitos trabalhistas, visto que o sistema de saúde é muito sustentado por esses trabalhadores, que recebem bolsa insuficiente sem reajustes anuais, e atuam em carga horária pouco respeitada, com ausência de férias e 13º, assim como ocorre com outros estudantes da pós-graduação. Além disso, em profissões da área da saúde com uma menor valorização da sociedade, observa-se um claro recorte de raça e gênero, além de precarização da atuação profissional. Coloca o exemplo de que não há possibilidades de afastamento tanto durante a pandemia, quanto em outras condições, como no caso do afastamento de gestantes. Coloca a necessidade de apoiar a carta, visto que o CAPB também já apoiou manifestações dos residentes do HSP, e de divulgar nas redes sociais, se possível.


Daniele: Questiona se há alguma rede social do FNRS, para que haja interação entre o CAPB e o fórum, por meio de postagem.


Nathalia: Expõe um dado trazido por podcast, que relata a precarização do trabalho de médicos generalistas, que já são escassos em nossa sociedade, se comparados a médicos especialistas.


ENCAMINHAMENTO:

  • A carta lida será assinada pelo CAPB, como forma de apoio ao movimento do FNRS.

  • Divulgação no instagram do CAPB dos posts publicados pelo instagram do movimento.


ESTIVERAM PRESENTES: Camila Santos, Daniele Passos, João Vitor Chau, Larissa Parra, Laura Ferla, Nathália Alves, Palloma Souza, Rafael Prado e Rodrigo Pereira.







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