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ATA RO - 19/11

PAUTAS:

  1. Retorno presencial



INFORMES


Lale: professor Fúlvio é o novo diretor da EPM e as eleições dos órgãos


 

1. Retorno presencial


Isabel: reunião com a Maria Teresa para entender o que está acontecendo com o retorno presencial. Foi uma reunião bem longa e disse que os obstáculos são falta de verba e capacidade máxima da pandemia. Ela disse que existe uma hierarquia nas decisões, então através dos representantes precisa ser feita as decisões. Porém, nas subcomissões, eles não possuem espaço para falar e levantar pautas. Levantaram sobre o retorno das aulas presenciais na última subcomissão.


Turma 89: querem voltar para aula teórica e a institucional fala que é questão de verba e não somente da pandemia


Rafael: em 2020, não foi discutido o que são ADEs e o CAPB acabou sendo a favor disso sem o mínimo de discussão. Tem todo um contexto em que fomos a favor de 2020. A via institucional é lenta e ganhamos muito pouco com isso. Precisamos fazer algo mais contundente.


Fernanda: o resgaste histórico é queda de financiamento abrupto e a universidade vai cortando serviços que não percebemos (terceirizados, limpeza entre outros). O ensino remoto também é um fator de precarização da educação. Esses dados objetivos de orçamento extrapolam a nossa ação local. Além disso, os 61 milhões de custeio já é precarizado e já não consta


Lale: para complementar, a via institucional muitas vezes não resolve nossos problemas. A prograd faz o regulamento semestral das ADEs, que diz se poderemos ou não ter aulas teóricas presenciais. Agora nesse semestre não podemos, porque preferencialmente as UCs devem fazer teóricas presenciais (num modelo 90/10). Nessa linha, um projeto de ensino 50% teórico e 50% presencial não passaria, mesmo que seja de interesse de muitas pessoas no campus. No CG, a cada semestre, cada ponto do regulamento é discutido ponto a ponto. Sendo aprovado pelo cg, cada campus tem a autonomia de tomar suas decisões em cima disso. Após isso, na ccm há discussão do nosso plano de ensino. Recursos podem ser mandados para o consu.


Carol: as professoras Samira e Maria Teresa têm voto nesse processo?


Lale: o cg determina se as decisões sobre o retorno seguro, sendo que pode ser decidido que seja facultativo ou obrigatório para os campi.


Isa ahn: como chegamos em instâncias superiores se não temos representantes lá?


Lale: tendo representantes no cg. Ano que vem, só o João estará associado ao CAPB.


Fer: não basta só estar lá, porque esses espaços têm limitações em que somos apagados, assim como os técnicos, sendo difícil fazer a defesa de nossos interesses. Na medicina, esses espaços domesticam os representantes pelo processo de apagamento das vias institucionais.


Carol: gostaria de comentar que o MPF conseguiu verba para a UFRJ. Entraram com limiar para o retorno das aulas. A gente tinha discutido muito uma via jurídica para resolver essa questão.


Fer: esse processo de queda de investimento nas universidades públicas está vinculado a um projeto político neoliberal, que envolve os grandes empresários da educação. Nenhuma universidade abre sem aval do poder público,assim, existe uma escolha governamental de incentivo às universidades privadas em detrimento das públicas. Ela é legitimada pelas vias jurídicas, então não sabe como que lida por essa via.


Marina: quais as outras formas possíveis para isso?


Rafael: não sabe qual é esse retorno presencial na UFRJ, se é 50/50, se é um retorno decidido institucionalmente. Pelo que se sabe, o terceiro ano da Unifesp voltou antes da UFRJ. Não sabe para qual tipo de retorno isso foi feito.


Carol: pode ver de entrar em contato com advogados. Discutimos na reunião mais sobre a verba, mas não sobre a questão da volta em si.


Chau: acho importante lembrar que o debate sobre o retorno presencial tem relação com o fato de termos voltado mais cedo, em relação aos outros campi. As decisões sobre verba atingem toda a unifesp, em todos os campi, por isso o debate deve ser feito intercampi. Os cortes que vem acontecendo desde 2014 se agudizaram agora, mas essa discussão de retorno será feita daqui a 2,3 meses nos demais campi, principalmente sobre as demandas de permanência estudantil. Enquanto estudantes da unifesp, é difícil tratar de reformas locais, pois elas atingem todos os campi. O CR-DCE é um espaço de articulação, que pode ser melhor utilizado nesse sentido.


Lale: como na pandemia havia poucas pessoas no campus, era difícil fazer uma mobilização, panfletagem para a população. Agora é o momento de articular um bloco Unifesp para fazer ações mais visíveis. Além disso, estamos muito sobrecarregados no capb e no mov estudantil, o que dificulta marcar cr dce e articulação intercampi para mobilização. Acho que a via agora é mostrar pra população que as universidades estão de fato quebrando.


Fer: a campanha Fora Bolsonaro é uma manifestação para demonstrar os serviços públicos quebrados. O CAPB é tocado por estudantes comuns, então é importante mobilizar e não deixar o pensamento de que o “CAPB está fazendo” dominar.


Carol: o que é CR-DCE?


Fer: Conselho Representativo do Diretório Central dos Estudantes


Chau: na gestão do capb temos membros ligados à DENEM, e temos contatos para entender a situação de outras escolas médicas e suas estratégias de retorno presencial, tanto positivas quanto negativas.


Carol: lá em Ribeirão Preto, as reuniões eram pouco mobilizadas e começaram a fazê-las ao lado do bandejão, o que funcionou para aumentar pessoas.


Lale: o modo online faz a gente não entender a importância dos espaços e diminuir a rotatividade de pessoas. Reuniões online tendem a ser mais maçantes, por isso o modo presencial é mais interessante. A última assembleia foi realizada perto do RU e mesmo assim foi esvaziada também.


Marina: em um cenário utópico, se tiver verba suficiente, vai ter de fato um retorno presencial?


Chau: existe todo um projeto de hibridização do ensino, que está dentro da precarização do ensino. Não precisa gastar com despesas básicas, como água, luz e energia. Toda essa configuração tem a ver com diminuir os gastos públicos. O tripé universitário é reduzido ao ensino. Ouviu alguém falando da questão da permanência para além da verba.


Carol: aqui os estudantes em vulnerabilidade não têm isenção no bandex nem moradia estudantil, sendo que aqui a questão de moradia é mais complicada. Já existe um projeto na comissão de moradia, mas a Unifesp está muito atrasada em relação às demais universidades federais, mesmo em estados com muito mais recursos que São Paulo.


Chau: é uma situação concreta isso que você disse, Carol. Não ter dinheiro para as bolsas Pape e moradia é uma luta que vem desde 2014/2015. Vem muito da nossa mobilização para isso ser retomado. O limite de refeições diárias é 300, sendo que o limite é de verba. Não é simplesmente defender o retorno, excluindo os outros estudantes, assim como ocorreu nas ADEs. Um elemento que gostaria de adicionar, é lutar para um retorno digno e sem exclusão social.


Carol: vi no jornal que por um recurso conseguido por via jurídica permitiu que residentes custeassem moradia ano passado.


Carla: sou da comissão de moradia. O projeto está pronto, mas o que falta é verba. Estão indo atrás de emenda parlamentar para custear a moradia, parlamentar.


Lale: achei a fala da Mariana importante. O Projeto do governo desde 2014 é de elitizar a Universidade, retirar as pessoas marginalizadas daqui e, com isso, monetizar e privatizar a Universidade pública. Nessa mesma linha de precarização, temos o desfinanciamento do sus, que faz o senso comum pensar que o público não dá certo. O ead começou ano passado com nenhuma política de permanência, com sobrecarga dos alunos, sem considerar fatores imateriais ligados ao ensino e sem regulamentos das ades. Ainda assim, muitos alunos foram a favor dessa situação em que a única alternativa dada aos alunos que não se adequavam era o trancamento do curso.


Chau: sobre o ensino híbrido, é um projeto que está acontecendo institucionalmente. O projeto híbrido, não é da pandemia, era do projeto Future-se do governo federal de 2019. As demandas aqui não estão dissociadas. É preciso q vcs se insiram na luta tbem. Se posicionar contra os cortes das bolsas de pesquisa.


Mariana: o desembargador que se envolver com isso foi justamente pelos pontos colocados pela lale, ead acentua desigualdade social.


ENCAMINHAMENTOS:

  • Articulação com a DENEM. Fica a encargo da coordenação de relações externas.

  • Marcar uma reunião com os representantes discentes dos órgãos centrais podem acompanhar isso.

  • Marcar CR-DCE sobre articulação do retorno presencial e cortes orçamentários

  • Panfletagem local sobre os cortes orçamentários e a situação da unifesp

  • Acumular sobre a via jurídica dos cortes orçamentários


ESTIVERAM PRESENTES: Larissa Ribino Parra, Renan Oliveira Lima, Izabelly Oliveira Corsi Nogueira, Juan Pablo dos S. Rossi, Marlous Vinicius Gomes Lana, Nicolas Aparício Alves Rosa, Júlia Ferreira Rocha, Mariana Constancio Caruso, Caroline Fernandes da Silva, Gianluca Macedo, Bruno Duarte, Ana Beatriz Aquino, Laura Ferla, Rafael Prado, Leopoldo P, João Victor Bani, Isabel Akn, Andressa Gomes Vivas, Palloma Souza M. Dourado, Vinicius Reis, Daniele Vieira Passos, Nathalia Alves Santos, Gustavo Rodrigues Nogueira, Carla N. Queiroz





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