PAUTAS:
Inconformidades das UCs com a portaria das ADEs
Horário das ROs no 2º semestre
INFORME RR E ROEX
Chau: em relação ao evento de 35 anos da DENEM, no qual ocorreu a ROEX, em que todos os CAs têm voz e voto, visando que os estudantes tenham uma visão maior sobre o que está ocorrendo nos CAs ao redor do país. Lale, Dyannye e Chau participaram. Relata que os demais estudantes também encontraram dificuldades para mobilizar sua base estudantil durante as manifestações políticas que ocorreram no país desde junho, apesar de terem aderido aos atos e divulgado sua ocorrência.
Larissa: contemplada pela fala anterior. Houve várias falas sobre o ensino remoto e vacinação. Foi contemplada pelas falas durante o espaço. A ROEx é um espaço bom para deixarmos de nos ver no pior cenário. Não houve encaminhamentos além da criação de um grupo no Whatsapp.
Nathalia: em relação a Reunião Regional da Sul-2, relata que os estudantes disseram ter problemas em organizar os alunos, visto que as atividades das universidades estão à distância. Coloca que muitas universidades estão fazendo os estudantes comprarem os próprios EPIs e que a questão de saúde mental também foi muito discutida. O CAPB está inserido nos debates feito pelo NAE
INFORME CR-DCE E RETORNO PRESENCIAL
Chau: coloca que as estaduais paulistas estão com o retorno confirmado para o segundo semestre e que, esse assunto foi decidido durante o período de duas semanas. Na Unifesp, foi convocada uma reunião com uma portaria nova para as ADEs e as diretrizes para o retorno presencial foram aprovadas, sem diálogo com a base estudantil nos conselhos apropriados. Foi aprovada a contabilização de presença nas atividades presenciais e avaliação com nota, que irá prejudicar cada vez mais os estudantes em situação de vulnerabilidade. Coloca o caso da falta de janta no RU como um exemplo de falta de condição de retorno com estrutura para permanência estudantil. O modelo de volta presencial ocorrido no campus São Paulo no início de 2021 (sem RU e sem garantia de vacinação para os alunos), agora, faz parte de um projeto para ser implantado nos demais campi da Unifesp. Desse modo, entende-se que a Unifesp apresenta um projeto de dificultar o acesso aos espaços da universidade pelos estudantes em situação de vulnerabilidade.
1. Inconformidades das UCs com a portaria das ADEs
Chau: no bloco de IPC 2, infecto e oftalmo os planos das UCs foram liberados e, neles, consta uma prova síncrona na infectologia, com limite de 4 horas para ser entregue. Não foi informado o que será feito no caso de problemas com essa avaliação. Coloca que nenhuma das portarias das ADEs permitem que sejam realizadas avaliações síncronas e entende que a ação dos professores em não respeitar as regras da portaria não é apenas acaso ou falta de consciência dos docentes.
Larissa: isso é uma problemática que ocorre desde sempre nas ADEs. No seu 1º ano passou pela mesma coisa com Bioquímica. BBC também terá uma atividade síncrona. Os professores sabem muito bem que não pode haver atividade síncrona, mas afirmam que estão avisando com antecedência e que os estudantes devem se planejar. Fala que nem discute mais com os professores.
Rafael: divide a preocupação com Chau. No bloco de cardio, os estudantes tiveram aula teórica presencial. Entende que os próprios alunos não estão mais problematizando isso. O grupo de 30 alunos foram nessa aula presencial, com uma prova inclusive. Quanto a infectologia, a avaliação proposta não condiz com a portaria.
Chau: concorda que esse assunto é um problema desde o início das ADEs, mas entende que é problemático estarmos há 1 ano nesse regime e os professores ainda não estarem respeitando a portaria. Entende que o conceito de cumprido e não cumprido é, de certa forma, problemático porque o professor pode avaliar o aluno com base em conceitos mais arbitrários. No segundo ano, a turma 87 não teve esses problemas que apareceram com muito mais força no terceiro ano. Devido à falta de diálogo com os estudantes na CCM, propõe encaminhar uma proposta para a ProGrad.
Larissa: fala como é hipócrita as ações adotadas pelos docentes. Coisas essenciais não estão sendo implementadas em detrimento de coisas supérfluas, como aula teórica presencial. Questiona como há professores que conseguem reservar um anfiteatro para apresentação de curso, mas não aulas práticas necessárias. Fala das contradições nos discursos adotados pela instituição.
Daniele: concorda com o Chau, mas entende que mesmo que enviemos email para a ProgGrad, não acredita que ocorram mudanças em relação à prova da infectologia e aos demais problemas no currículo misto, devido à falta dos estudantes no contexto da aula em bloquinhos. Mesmo que o CA represente os estudantes, há poucos estudantes preocupados em problematizar essa questão, pois a turma já está acostumada a ser passiva em relação às decisões internas na universidade. Acrescenta que as ligas e suas atividades presenciais pouco regularizadas não são problematizadas pela universidade e pelos estudantes.
Chau: entende que os estudantes não apresentam força institucional nos conselhos, e, por isso, a base dos estudantes é muito importante para nossas ações. Há casos em que conseguimos resolver de modo institucional, como no caso da contabilização de frequência em atividades presenciais, no qual foi encaminhado email para a ProGrad que resultou na não reprovação de estudantes por critério de falta. Concorda que não temos a base de nosso lado pela dessensibilização dos estudantes, mas que a base institucional é nossa primeira escolha, antes de tentar mobilizar a base. Acrescenta que a EPM dirige, de certa forma, os demais campi da Unifesp, na medida em que determinam normas para o funcionamento da universidade no cenário do ensino remoto.
Nathalia: comenta sobre a possibilidade de o segundo ano ter prova presencial de Anatomia Topográfica.
Larissa: fala como as informações não estão chegando nos estudantes dentro da anatomia topográfica.
ENCAMINHAMENTOS:
Enviar e-mail para a ProGrad acerca das UCs que preveem avaliações síncronas, por exemplo, em inconformidade com a portaria das ADEs (aprovado por consenso)
2.Horário das ROs no 2º semestre
Lale: coloca que a decisão sobre alternar os horários das ROs havia sido em relação ao primeiro semestre. Questiona sobre como ficarão os horários no segundo semestre.
Chau: diz que ficou menos cansado nas reuniões na segunda feira no almoço.
Laura: fala que o horário fixo não confunde as pessoas, mas que alternar o horário pode aliviar para pessoas que não gostam tanto do horário da terça de noite.
Nathalia: está gostando de alternar os dias e acha que isso contempla um maior número de estudantes.
Larissa: fala sobre rebalancear o rodízio de tarefas da gestão na RO caso tenhamos RO no almoço
Rafael: caso intercalar as datas seja aprovado, fala sobre atividades práticas e que talvez tenhamos que rever isso quando chegarem.
ENCAMINHAMENTOS:
Manter reuniões ordinárias fixas nas terças-feiras
ESTIVERAM PRESENTES: Andressa Gomes, Daniele Passos, João Bani, João Chau, Larissa Parra, Laura Ferla, Nathalia Alves, Rafael Prado, Rodrigo Pereira, Camila Santos
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