PAUTAS:
Reunião dos Órgãos Executivos (ROEx) - DENEM
Data e horário das ROs
Prédio do DCE e utilização neste período
Questão orçamentária da Unifesp - corte de 20%
INFORMES
Lale: Na Semana de Recepção tudo deu certo, ela preencheu o formulário de avaliação do CAPB na Semana de Recepção. Não tem uma data para sair o resultado do formulário.
A Coordenação do Curso fez um WebHall sobre a semana de recepção com o pessoal da EPM, não fomos chamados para que fosse esclarecido sobre o WebHall, não foi mandado o link. As informações vieram informalmente por uma pessoa da AAAPB. A Lale propôs uma reunião com a Coordenação.
Chau: Não é a primeira vez que as coisas assim acontecem. Eles tem nosso contato, contudo decidiram não incluir. Questiona se faz sentido brigar para se inserir num espaço excludente, podemos marcar reunião mas o intuito do espaço do sábado com os calouros da 89 era falar sobre a EPM e suas particularidades. Ao saber o resultado desse formulário, é importante a gente cruzar essas informações (do forms institucional e da gestão) para que consigamos entender o saldo.
Fernanda: Dificuldade com a Coordenação, sempre é bom lembrar que é uma questão ideológica, pois o CAPB coloca uma análise crítica e isso acaba criando um afastamento. Existe uma UNIFESPfobia por parte de algumas pessoas, pois acham que a UNIFESP atrapalha a evolução da EPM.
Lale: Concorda com Chau sobre participar ou não, mas a problemática é justamente não oferecerem oportunidade de decidirmos com antecedência. Durante as reuniões, houve uma insistência para que ocorresse o Webhall, de forma exclusiva. A delimitação dos projetos e falas que seriam abordados foram decididos junto somente com a AAAPB, (como, porque?). Somos uma entidade representativa, não faz sentido anular a atuação do CAPB. Lale frisa que a AAAPB tem sim que participar, mas a problematização vem da exclusão do CAPB.
Chau: A Samira diz que reconhece a gente, mas na prática somos igualados a projetos de extensão. Não importa o reconhecimento e respaldo jurídico que o CAPB possua, pois o que realmente delimita nossa legitimidade são os estudantes, nossa força como categoria. Temos todas as provas de que queríamos articular com as outras entidades, mas tem coisas que não dependem de nós como gestão.
1. Reunião dos Órgãos Executivos (ROEx) - DENEM
Chau: Ainda haverá reunião para os CR’s comentarem sobre isso, essa reunião será essa semana, portanto gostaria de adiar essa pauta. Pois após a reunião, teria informações mais concretas para discutirmos. Portanto foi decidido que essa pauta ocorrerá na próxima RO
2. Horário e Data das ROs
Dani: Houve uma reunião em determinado dia e houve uma proposta de mudar o horário da RO, passamos forms e agr (Dani projeta o resultado na tela do Meet)
Resultado do forms: a maior parte pode terça-feira às 18h30
Chau: Queria saber se vale a pena acontecer terça-feira, 30 min mais tarde. Questiona a eficiência disso, E afirma que para ele seria melhor começar às 18h mesmo.
Lale: entende que terça-feira 18h e 18h30 foi voto da gestão, e os outros horários foram de outras pessoas de fora da gestão. Poderíamos fazer alternado segunda-feira às 12h e terça à noite, proposta de testar para ver se outras pessoas (sem ser a gestão) entrem. Caso não apareça ninguém diferente voltamos ao normal.
Rafa: A demanda de quem trouxe era mais voltado para mudar a data e não o horário, pois terça-feira é livre. Acha válido a proposta da lale, mesmo achando que na prática não muda nada, acha válido tentar por 1 mês para ver como ocorre o engajamento.
Camila: concorda com a proposta de atender a demanda das pessoas em relação ao horário, mas tem dificuldade de fazer a ata e a mediação no horário do almoço.
Dani: Levanta a questão da organização da gestão, pois precisamos de pessoas para fazer a ATA e mediar.
Fernanda: O esvaziamento não é uma coisa de agora, outras entidades que também propõem debates políticos também estão esvaziadas. E comenta que não é apenas o horário que limita o número de pessoas engajadas no ME. Pontua, que pode ser o horário sim, mas precisamos entender o contexto como um todo.
Lale: Contextualizando a Fernanda, a Amanda não está frequentando a RO por conta do dia e horário e ela disse que conhecia outras pessoas que não estavam participando por conta do dia e horário. Acabamos aderindo por conta de uma demanda específica. Concorda com a Cami, pois 3 pessoas vão ter que perder o almoço para fazer a ata e mediação, então ficaria muito puxado para o pessoal da 88 fazer no horário do almoço na segunda-feira, pois tem aula antes das 12h e outras às 14h.
Rafa: Esses horários já seleciona os participantes, e pontua novamente que talvez mudar só o horário não seja suficiente para agregar qualidade em nossas discussões.
Rodrigo: Dificilmente uma pessoa tem médico toda terça-feira e tem a questão da prioridade que as pessoas dão ou não a RO.
Dani: Então acho que podemos tentar mudar para mostrar que tentamos mudar para atender a demanda dos estudantes. Se flexibilizar faz parte do processo.
Lale: concorda com o Rodri no sentido de prioridades, ela queria muito o projeto Xingu, mas como é na mesmo horário e deu prioridade ao CAPB. Não podemos querer que todos deem prioridade ao CAPB.
Nat: Pontua que essa tentativa não anula outras tentativas futuramente, uma vez que as pautas da RO podem não ser tão atrativas para os membros.
Rodrigo: Dani e a Laura fizeram um trabalho muito bom em uma RO, mas não vieram tantas pessoas diferentes.
ENCAMINHAMENTO:
alteração temporária por um mês dos horários das ROs, sendo que, a partir da semana que vem, os horários serão alternados durante as semanas em terça-feira 18h e segunda-feira 12h. Após esse mês, a gestão fará um balanço dos benefícios e prejuízos da mudança de horário e, com isso, determinará como serão os horários permanentemente.
3. Prédio do DCE e utilização neste período
Fernanda: ainda frequenta o Campus, e conversa com diversos funcionários do prédio. Está havendo utilização do prédio para além dos horários que estavam limitados. Não temos organização e autonomia a muito tempo, contudo está desorganizado, estão tentando organizar diretrizes para manter a ordem. Já propuseram os cuidados que deveríamos ter com o prédio. Houve uma informação que aconteceu uma confraternização de 100 pessoas, durante o lockdown num espaço fechado. A instituição cobra uma organização nossa, ameaçam tirar a chave, proibir abertura, e retirar a autonomia dos estudantes sobre o prédio. Está no campus SP mas é de todos estudante da UNIFESP, contudo o DCE não se coloca para se alinhar com os CA’s cuja sede fica no prédio do DCE
Lale: podemos discutir, pois já estamos desde sábado da situação. O Chau avisou o grupo da gestão sobre o que estava acontecendo. O DCE, provavelmente, estava usando o prédio. Já foi decidido no grupo dos CAs para enviar um email para o DCE, em relação ao que ocorreu no prédio. Lale lê o email que será enviado. A maior questão é que o DCE não quer conversar sobre determinadas pautas. Quem é prejudicado é quem está lá presencialmente tendo aula, a maioria dos alunos não estão vacinados e estão fazendo festa em meio a pandemia, não era para isso estar acontecendo. A gestão do DCE não está colaborando.
Rafa: sexta retrasada, foi ao prédio e conversou com o Zé e há um medo real de fechar o prédio novamente, e lá é o sustento dele. Sexta passada havia pessoas na sala no CAPB, 10 ao todo realizando um grupo de estudo, eram pessoas de fora. Há dúvidas sobre como funciona o espaço como um todo. Com a gestão do DCE tudo piora, não deveríamos estar em eleição agora? A gestão toma decisões por si só sem alinhamento com outras.
Lale: Não tem ofício anual, eles fizeram ofício (determinado dia, preciso do prédio aberto em horário que geralmente não está) para que o prédio do DCE ficasse aberto todos os dias até as 22h, mas foi negado. A gestão do DCE não tem consciência nenhuma em relação ao prédio. Não tem um regulamento para delimitar as coisas, no CAFF todas as cadeiras foram retiradas do local correto e não foram colocadas de volta. Deve-se ter respeito pelo espaço de outros cursos, não se tem nenhuma delimitação sobre o uso.
Rodrigo: Questiona os detalhes sobre o DCE e sua organização de espaço.
Lale: O prédio teoricamente é do DCE, mas como o campus SP foi feito antes e os outros a partir de 1990, antigamente era tudo junto DCE e CAPB. Porém, houve uma separação já que outros campus foram sendo criados. O prédio é de todo mundo, porém existem salas específicas para cada curso. Não tem nenhuma regra em relação a utilização das salas de cada curso.
Fernanda: Ficamos sem uma gestão do DCE por cerca de 6 anos, em 2018 houve uma votação e tivemos a primeira gestão em 6 anos. Antes disso, a decisão sobre o prédio ficava entre os CA’s. Temos espaços limitados de convivência, o prédio do DCE é um deles e tem uma importância política. Geograficamente, é uma sede política muito estratégica. Já foi utilizado como forma de cooptar verbas por outras entidades. Se as regras não conseguem manter a ordem no prédio, as consequências recaem sobre quem mais fica por lá, (O zé, estudante que se alimentam lá). O DCE se isola em diversos momentos para tomar decisões importantes, o'que prejudica a autonomia de outros CAS e arrisca o fechamento do prédio (são pequenos detalhes que podem ir motivando a instituições)
Lale: reforça o que a Fernanda disse, é uma ótima questão que pode fazer com que o prédio seja fechado. Diversas reuniões foram feitas para que o prédio ficasse aberto, pois é um espaço de convivência e onde os estudantes podem se alimentar. Se o DCE estivesse conversando com as entidades saberiam do que está ocorrendo no campus SP. Se alguém tivesse visto, com certeza a Coordenação já estaria sabendo e correríamos o risco de ter o prédio fechado.
Camila: acredita que já tenha encaminhamento no email que foi enviado.
Fernanda: Seria bom dividirmos com as outras entidades.
Lale: concorda
Nath: questiona o porquê de não ter eleição, ela quer saber como funciona esta questão.
Fernanda: Já foi discutido em CR DCE para decidir a comissão eleitoral, a maioria votou em adiar as eleições pois a votação a distância possibilita fraudes. Não se sabe o quanto de tempo foi adiado.
4. Questão orçamentária da Unifesp - corte de 20%
Lale: no CR DCE, foi pautado nos conselhos COPLAD, CAE. Na reunião com os calouros tiramos como encaminhamento fazer post no Instagram, Unifesp não vai fechar as portas como a UFRJ. Pode ter cortes de funcionário, o DCE colocou que a Unifesp pode fechar, mas eles colocaram um terror que não existe. Os conselhos não estão falando sobre a Unifesp fechar. Será encaminhado no próximo CR DCE para agendar mobilizações sobre os cortes orçamentários.
Fer: Em outros momentos, 2019 tivemos o anúncio do corte para as federais, depois veio um golpe agudo. A faculdade começa a se adaptar a isso, vai-se naturalizando o corte de verba. A biblioteca começou a fechar mais cedo, devido a conta de luz. Demissão de profissionais de limpeza, que estão em maior vulnerabilidade na universidade. A amenização às vezes prejudica a gente. O corte influencia diretamente os estudantes. O desafio é muito grande, está havendo demissão de funcionários e nós não estamos vendo.
Lale: A medicina sempre é privilegiada no sentido de ser a última a fechar as portas, isso leva a desmobilização geral dos estudantes ‘’ na crença de que seremos os últimos a ser afetados na crise’’ contudo esse discurso não anula a crise que vivemos e a necessidade de luta.
ESTIVERAM PRESENTES: João Chau, Larissa Parra, Camila Santos, Nathália Alves, Rodrigo Pereira, Mariana Prete, Fernanda Camargo, Rafael Prado, Laura Ferla, Dani Passos.
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