PAUTA:
O CNPJ do CAPB - contato com os contadores
DISCUSSÃO
Opressão de gênero
1. O CNPJ do CAPB - contato com os contadores
Camila: comenta sobre as opções de empresas para a regularização do CAPB. Tem duvida quanto a regularizar ou fazer uma outra conta com outro CNPJ
Rodrigo: conversamos com alguns contadores e temos dificuldade de conseguir propostas dos contadores porque não temos certificado digital e isso pode não mostrar todas as dívidas, que podem futuramente aparecer. Conseguimos orçamentos de duas empresas.
Camila: acredita que será mais fácil fazer o encerramento e criar outro CNPJ
Lale: comenta sobre a situação do CNPJ do capb.
Rodrigo: no orçamento da Nogal, vamos a fazer os procedimentos na receita federal e depois irá fechar a conta
Lale: explica sobre a multa e regularização do CNPJ
Rodrigo: é necessário entregar a documentação para receita federal, como não fizemos isso em anos anteriores isso resultou em uma multa
Rafael: questiona se as empresas responderam a pergunta que tínhamos sobre haver ou não problemas em modificar o CNPJ na receita federal. Se haveria algum problema futuramente com essa mudança
Camila: não temos essa resposta ainda. Tinhamos pensando em fazer um reunião entre a contadora e a gestão para tirar duvidas e ver os riscos que estamos correndo
Rodrigo: segundo o orçamento da Nogal não iriamos encerrar com dívidas, porque entregariamos os últimos 5 anos de declarações. Não temos dívidas no cartório. Mas concorda que devemos discutir quanto a isso
Rafael: se vamos estar ok, porque encerrarmos o CNPJ?
Lale: entende que entregando as notas de 5 anos encerra o CNPJ e depois criariamos novo CNPJ. Mas lembra que no começo foi dito que tinhamos que primeiro teriamos que regularizar o CNPJ para depois poder encerrar o mesmo
Rodrigo: pelo que entendi, vamos mexer na parte que estamos devendo na receita e encerrar o CNPJ.
Camila: acha que podemos escolher um contador e marcar uma reunião com ele pra discutir problemas
Rafael: precisamos conversar com o contador e todos conversarem, além de estudar mais sobre o assunto antes da reunião
Laura: sugere trazer um contador para uma RO
Chau: prefere fazer a discussão na reunião da gestão que é aberta a todos os estudantes. Caso seja necessário um debate maior discutir em uma RO
Lale: fica em dúvida se o financeiro pode escolher o contador
Laura: acha que a coordenação de finanças tem muito mais propriedade para discutir quanto a escolha do contador
Rafa: informa que podemos escolher o contador, mas deixa aberto se o financeiro não quiser decidir isso individualmente.
Camila: particularmente gostou bastante da empresa RBS, o outro contador não tive contato
Chau: quem tem propriedade para argumentar melhor sobre o contato é a coordenação de finanças mas lembra que a discussão e a escolha é coletiva, Acho que podemos pensar num prazo para a coordenação de finanças discutir e depois a coordenação pode trazer os pontos pra gente avaliar coletivamente uma escolha
Lale: sugere fazer uma reunião da gestão aberta com o contador da RBS, para termos mais informações.
Rodrigo: não sabe se o contador concordaria com uma reunião sem já ter fechado um acordo. Podemos pedir mas não conseguimos garantir a participação deles sem a garantia
Chau: poderíamos propor pagar a consulta para conseguir esclarecer as dúvidas gerais
Laura: Concorda com o Chau e questiona se poderia marcar uma reunião com cada contador.
ENCAMINHAMENTOS:
Verificar a possibilidade de marcar uma reunião com o Rodrigo (contador da RBS) e caso não consigamos sanar as dúvidas entramos em contato com outro contador (Nogal) para uma consulta
A coordenação de finanças deverá avaliar se temos condições de pagar pela consulta, dado o valor proposto pelo contador
DEBATE: OPRESSÕES DE GÊNERO
Dani: fala que tem bastante coisa para falar, mas solicita que as pessoas falem primeiro, pede para as pessoas relatarem opressões sofridas ou que presenciaram
Lale: relata a opressão que ela e suas amigas sofreram do professor de anatomia. Informa que o que ocorreu foi desagravel.
Dani: informa que o curso médico é bem machista. Relata que no momento tem mais mulheres acessando o curso, mas isso não reflete no mercado de trabalho. Relata que quando uma área da medicina é considerada feminina é desvalorizada no mercado de trabalho. Informa que na seleção de residência é perguntado às mulheres se elas querem ter filhos, caso elas respondam que sim, algumas áreas de especialização são fechadas para elas. Nesse ponto, entra a questão de que a sociedade não cobra do homem cuidar dos seus filhos. Relata várias barreiras encontradas pelas mulheres na área da medicina
Chau: Concorda com a Dani, relata a média salarial em especializações em que tem mais participações femininas, os salários são mais baixos. Informa que artigos feitos por mulheres são desvalorizados. Questiona a questão da licença maternidade no currículo lates, se isso vai realmente não atrapalhar ou vai ser usado como uma ferramenta que bloqueia o acesso das mulheres a determinadas
Bianca Bergamasso: Informa que existem pseudociencias que tentam justificar as mulheres não terem acesso a determinadas especializações. Sugere para as mulheres citarem mulheres nos seus artigos e que, preferencialmente, procurem professoras para orientar
Dani: Questiona o que é ser mãe? Fala que tem um todo um processo de luta para adquirir voto, contra o machismo etc. Ressalta que é importante as mulheres buscarem uma rede de apoio entre elas, em várias áreas. Informa que tem várias coisas que estão enraizadas na sociedade, que devem ser mudadas pois visam colocar a mulher em posição de inferiodade na sociedade.
Chau: Cita os mecanismos ideológicos que oprimem as mulheres. Todas as opressões são sustentadas pelo capitalismo, cita o controle do corpo feminino para questão da herança etc. Fala da questão de irmos na base do problema, ou seja, mudanças estruturais.
Bianca Bergamasso: Fala que o Chau está sendo anacrônico, quando fala que a origem do machismo é o capitalismo. Informa que a diferença de leitura da mesma coisa é diferente para mulheres e homens.
Dani: informa que é difícil dar a causa de coisa, entende que o capitalismo é um trampolim para as opressões. Relata que a sexualização da mama é uma objetificação do corpo feminino. Informa que o machismo é um processo interno da pessoa, e somente uma mudança do sistema socioeconômico não resolve o problema.
Chau: informa que tem várias perspectivas de superação do capitalismo. Se as mulheres chegarem no topo resolve o problema? Responde que teria outras mulheres sendo exploradas.
Bianca Bergamasso: relata as pautas do feminismo radical e aponta as problemáticas das mulheres que trabalham como prostitutas.
Chau: informa que os homens e mulheres são produtos de seu tempo, relata que um processo que tem contradição foi feito em determinado período histórico. Relata que tem que ter políticas socioeconômica para que as mulheres não precisem ser prostitutas.
Bianca Bergamasso: fala que os homens não devem deixar de ser responsabilizados por serem homens do seu tempo. Fala que na prática é possível acabar com a prostituição com o encerramento da objetificação do corpo da mulher.
Dani: Relata que é importante as mulheres ocuparem cargos que até, então, são negados. Informa que tem algumas coisas viáveis que podem ser feitas além da mudança estrutural.
Lale: ressalta a importância de articulação dos movimentos sociais, pois as opressões estão interligadas.
Thais Neri: na sua opinião a prostituição é um estrupo pago e que abolição do capitalismo não resolve o problema
Chau: informa que processo tem suas contradições e quando as reconhecemos temos que superá-las e não fazê-las novamente.
Bianca Bergamasso: informa que estupro não é contradição. Informa que o indíce de estupro é muito alto. Ressalta que a prática é essencial para mudar essa realidade.
Thais Neri: acredita que o estupro é o resultado do machismo na sociedade e que o capitalismo não resolve o problema.
Lale: Informa que o Chau não quis dizer que o capitalismo não é a gênese do machismo, mas eles hoje em dia andam juntos.
Thais Neri: Ressalta que a mulher é subjugada devido ao machismo. O protagonismo feminino é suprimido ao longo dos tempos.
Dani: Fala que o problema é que estamos separando as lutas, mas na verdade estão todas no mesmo contexto.
Chau: informa que contradição é um problema. Informa que o materialismo dialético traz uma visão totalizante da sociedade, sendo assim, acredita que não pode acabar com nenhuma opressão no sistema capitalista. Ressalta que ações individuais não superam o problema.
Thais Neri: ressalta que é possível superar as opressões dentro do capitalismo. Informa que a educação é uma ferramenta essencial para alcançar esse objetivo.
ESTIVERAM PRESENTES: Daniele Passos, João Chau, Thais Neri, Larissa Parra, Bianca Bergamasso, Rafael Prado, Camila Santos, Laura Ferla, Nathália Alves, Rodrigo Pereira e Palloma Souza.
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