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ATA RO - 03/08

PAUTAS:

  1. Volta do Sistema de Validação de Óbito

  2. Coletivo Negro


INFORME CR-DCE


Lale: durante a reunião de gestão foi tirada a proposta de realizar um CR-DCE para organização do ATO de 11 de agosto, assim como para discussão dos cortes de gastos realizados pelo governo federal. A proposta era que o CR fosse realizado na terça dia 09/08, porém nenhum CA assinou o chamamento. Provavelmente o CR será on-line no sábado. Sugere que o CAPB deixe outro CA fazer a convocatória, para assim utilizar nosso tempo para chamar os alunos e organizar a oficinina de faixas.


 

1. Volta do Sistema de Validação de Óbito


Nathalia: está no bloco da pneumo e quem está dando o bloco é o prof Ricardo, que está inconformado com o fechamento do PS. Antes da pandemia, as pessoas que morriam passavam por autópsia. Desde que fecharam as portas, o HSP só recebe casos referenciados: a pessoa já tem diagnóstico e morre, não necessitando serviço da necropsia, o que faz com que os residentes não tenham como estudar, e acabam também faltando peças para laboratório. Os professores gostariam de contar com o apoio dos alunos


Palloma: qual seria o nosso papel nisso?


Nathalia: ele gostaria de uma carta de apoio a eles. É importante levar em consideração que os alunos da graduação também são prejudicados.


Mari: estamos nos organizando para a manifestação do dia 11 de agosto, e a nossa revolta envolve toda a conjuntura (incluindo com perda de recursos próprios, não conseguiremos pagar a manutenção da luz no HU II). Assim, essa questão envolve um sucateamento geral. Por esse motivo, mandaremos email para os professores pedindo que não haja aula no dia 11 de agosto: gostaria que todos mandassem os e-mails dos professores para que eles também saibam que estamos nos organizando dessa forma


Lale: dúvidas


Nathalia: serviço de validação de óbitos precisa ter em todas as faculdades, mas aqui ficou defasado devido ao fechamento das portas do PS. Uma das soluções dadas pelos professores foi que nós passássemos a receber os corpos da UPA Vila Mariana, só que isso dependeria da mobilização de instâncias superiores da EPM.


Mari: acha que seria interessante a carta, mas não sabe se isso seria só enquanto CAPB ou se seria com os residentes.


Nathalia: acha que é interessante fazer uma reunião com a AMEREPAM.


Lalê: a gestão deles muda muito rápido. Na época em que foi lá, eles não sabiam nada sobre diversos problemas. Tentou conversar com eles sobre eleições da entidade representativa nacional deles. Acha que precisa se reunir com os residentes


Nathalia: importante se reunir com a Ângela e com o Ricardo da patologia. A Profa. Angela é chefe do departamento.


ENCAMINHAMENTOS:

  • Reunir-se com a Amerepam, com a prof chefe da patologia, prof ngela, e prof Ricardo e fazer uma carta relatando a situação, e solicitando o recebimento dos corpos da UPA Vila Mariana (Nathalia ficou responsável por chamar a reunião).


2. Coletivo Negro


Israel: Desde o começo das aulas, senti a necessidade de ter alguém para compartilhar a mesma realidade. Já presenciei situações com os docentes. A gente se sente silenciado. Se tivéssemos um grupo, nos sentiríamos mais acolhidos. Gostaria de propor isso no CAPB, como órgão oficial, para não sermos ameaçados.


Lalê: acha muito legal que esteja querendo fazer isso, porque, de fato, os professores sao racistas. É emblemático o caso do professor que fez falar racistas em aula e a reitoria escolheu manter ele como professor. Acha importante isso acontecer com apoio do capb pq a entidade não pode ser censurada, tem autonomia. Exemplo: CAPB fez uma carta de repúdio, onde foi escrito que a diretoria da EPM é racista; por esse motivo, a diretoria chamou uma reunião para dizer que processaria o CAPB, mas não fizeram isso porque não podem.




Maria Izabel: Queria te parabenizar pela sua proposta. Realmente, estamos em um curso muito elitizado e não ter nenhum apoio sobre isso é revoltante. Conversamos com a Fer, da antiga gestão. Ela tem um acúmulo sobre essa questão. Poderíamos fazer uma reunião com a Maísa, que no passado tentou.


Lale: antes não existia banca de heteroidentificação, mas ocorreu um caso emblemático na 85 de fraude. Por esse motivo, o CAPB começou a lutar pela banca e começaram a fazer um coletivo, mas a formação desse coletivo ficou muito nas costas das pessoas negras da gestão, que ficaram sobrecarregadas e não conseguiram fazer/consolidar o coletivo


Israel: um coletivo negro sozinho ficaria realmente sobrecarregado, por isso seria interessante haver um coletivo ligado ao CAPB. Esse coletivo seria um local de amparo, seria um grupo para receber, atender e amparar alunos que precisam dessa atenção. Isso já é um grande passo.


Izabelly: Acho isso legal, porque na 89 teve aluno que não foi considerado negro o suficiênte. Teve outra aluna que foi considerada negra na


Carol: ela fazia parte de outra faculdade onde também foi criado um coletivo. O contexto de formação foi violência contra uma pessoa preta e, a partir disso, os alunos se mobilizaram, se juntavam e faziam o coletivo em conjunto com o centro acadêmico. Sugere que o CA esteja do lado do coletivo ajudando (tem muitas pessoas brancas na gestão e não têm lugar de fala), mas que o coletivo traga as demandas. Trabalho em parceria.


Israel: seria maravilhoso que as pessoas negras formulassem o coletivo, mas são poucas pessoas negras na faculdade: acabam também sendo divididos pelas aulas do campus. Primeiro é necessária uma ajuda geral, com ajuda de todo o CAPB, depois acha que seria interessante que o coletivo seja organizado só por pessoas negras.


Matheus: Eu fiquei um pouco surpreso pela ausência de coletivos. Eu adoraria um coletivo LGBT. Eu sou da bateria, e perguntei porque não tem um coletivo LGBT. Disseram que não tinha porque todos são gays, então não precisaria. Mas acho que seria legal, para unificar as nossas pautas.


Rodrigo: na USP, onde estudou, tinha muito coletivo também, tinha guerra pra ser de CA. Também estranhou muito de não ter um coletivo. Acha legal que o CAPB apoie um coletivo, mas acha que tinha que ser a parte do CAPB, porque não sabemos como serão as futuras gestões do CAPB. Quanto à questão de a pessoa ser branca: as pessoas negras não conseguirão acabar com o racismo sozinhas, da mesma forma que as mulheres não vão acabar com o machismo sozinhas.


Lalê: justificativa de não ter coletivo: estamos muito divididos entre os campi, são menos alunos aqui e, portanto, mais difícil formar um coletivo. Outra justificativa é que na nossa conjuntura as pessoas são contra discussão política, o que é algo muito característica do campus São Paulo.


Dessa: Eu ia comentar sobre a segunda justificativa que a Lalê deu. Pensamos no ano passado em fazer um um coletivo feministas. Mas entraram pessoas no grupo, e, enfim, existem coisas inconciliáveis. Hoje, conversar sobre política é enfadonho. Se um coletivo feminista surgisse aqui, seria algo com discussão muito superficial. Por isso acho que não daria certo


Isabelly: acha que tem que ter diversidade de opiniões. Tambem acha que o coletivo deve partir da própria comunidade. Acha importante montar grupos separados para as pessoas entrarem.


Carol Loyelo: Queria saber se o CA é respaldado constitucionalmente como órgão oficial, e se o coletivo poderia ser respaldado dessa forma, seria uma coisa mais segura, caso surgisse o coletivo negro


Lalê: acha que pode ter coletivo a parte do CAPB, mas ligados ao CAPB. Não poderia sair do estatuto, mas não é necessariamente ligado à gestão. Sair de dentro do CAPB é mais vantajoso por causa do número de pessoas. O coletivo deve ter um estatuto próprio. Acha que existem ideologias inconciliáveis; por exemplo, não se aliaria a coletivo com pessoas transfóbicas. Se for só para acolhimento, não importa tanto a questão política; mas se o intuito do coletivo for político, deve-se ver as pessoas que vão fazer parte do coletivo.


Rodrigo: Acha que devemos pensar em como arquitetar a ideia do coletivo. Realizar post no Insta, fazer RO temática sobre racismo, Disponibilizar o espaço da RO para pontapé inicial.


Lale: Acha que Israel deve pensar no objetivo para delinear o que espera do movimento para traçar uma estratégia.


Mari: Conversar com a Fer e pedir para criar um espaço de formação. Fer apresentar as vertentes para um caminho para o movimento. Quando a ideia estiver mais consolidada resolveremos se o movimento estará diretamente ligado ao CAPB.

Rodrigo: Seria legal que a gente atuasse nas duas vertentes: no acolhimento e na parte política


Marina: Acho que independente do posicionamento político, o acolhimento seria importante para todos. Trabalhar mais, no primeiro momento, no acolhimento

Mariana: Acho ter um posicionamento político não exclui o fato do acolhimento de todo mundo .


Izabelly: Não é convidativo fazer um movimento político, porque as pessoas vão pensar porque o movimento é de esquerda não vão querer participar


Lalê: Concordo com todos. A ideia de chamar a Fer é porque ela é marxista, leninista e vai ter um impacto político. Então, acho que a questão de posicionamento político é importante


Israel: Minha preocupação é saber se os negros da UNIFESP estão bem, se estão se sentindo acolhidos, e se vão se sentir a vontade para se expor. Minha maior preocupação é sofrer represália de docentes, por abrir um coletivo negro. Gostaria de conversar com coletivos de outros campus.Acredito também que os brancos podem ajudar.


ENCAMINHAMENTOS:

  • Pensar se o coletivo vai ser vinculado ao CA ou não;

  • Pensar em um espaço de formação, chamando a Fernanda para participar;

  • Pensar em uma RO temática chamada pelo CAPB.


3. Rede de Ajuda


Mariana: Vamos dar uma introdução de como funciona a rede de ajuda. A rede de ajuda é um grupo de alunos que querem se aproximar do movimento estudantil. A rede de ajuda não vai pensar nas ações da coordenação, mas ser os braços de ajuda, não significa que a RA é somente trabalho braçal. Temos a intenção de que a RA seja uma continuidade da gestão


Lalê: A rede de ajuda também vai se colocar, como a gente, que mesmo sendo de uma coordenação, ajuda em outras. Por isso vocês não foram colocados em determinadas coordenações. É importante vocês saberem chamar uma reunião, saber conversar.


Mariana: Explica a periodicidade das reuniões da gestão, que é composta por reuniões de balanço e de planejamento.


Maria Izabel: É importante vocês se interessarem pelas todas as coordenações, pois assim a gente aprende mais sobre como todas funcionam.




ESTIVERAM PRESENTES: Maria Izabel, Mariana Prete, Manoela Marques, Palloma Souza, Larissa Parra, Carol Loyelo, Carol Fernandes, Marina, Andressa, Kenzo, Juan, João, Camila, Israel, Matheus Aranha.




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